quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Sobre o voto

Comecei a escrever um comentário no blog do grupo ao qual pertence meu primo potiguar-candango-jurista, mas começou a ficar extenso demais pra um comentário de post, puxei pra cá.
http://brasiledesenvolvimento.wordpress.com/2010/08/12/voto-obrigatorio

Nunca votei na vida. Tirei o título de eleitor, fugi da cidade e nunca transferi. Só faço justificar, que não tem fila e vou onde quiser.

Isso significa que não sou cidadão ou pelo menos que sou politicamente alienado? (Espero que sim. Tenho me esforçado.)

Como indivíduo, acho o voto muito insignificante, inexpressivo. Claro, quando junta uma massa, estatisticamente, passa a ser relevante e representativo da vontade coletiva. Mas por que um cientista político tem (explicitamente) o mesmo poder de expressar sua escolha entre os candidatos do que um [substitua por uma classe desprivilegiada qualquer (enquanto eu me poupo de ofender alguem)] ?

{ Deixo os parágrafos intermediários como reticência, tem bastantes pontos a serem desenvolvidos sobre esse tema mas o farei agora.}

Bottom line: Não creio que haja uma relação entre essa manifestação privada chamada voto com o nível de consciência do indivíduo sobre o que é melhor pra todos, quiçá pra si.

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Essa é uma das duas idéias com as quais flerto ultimamente. Chamo de "Individuality Cherishing"; (a outra ainda está muito prematura pra sequer ser nomeada).