sábado, 23 de abril de 2011

Educação infantil

"Não vai lá que tem cobra!"

"Não faz isso que o moço briga com você. O moço é bravo!"

"Se não dormir, a cuca vai te pegar!"

"Se não for um bom menino o ano inteiro, Papai Noel não dá presente!"

...

 

Quando eu vejo os pais usando essas mentiras tentando educar o filho através da impressão de medos e associação desses medos com ações incorretas, duas coisas me vêm à cabeça.


A primeira é que os pais de hoje rejeitam a ideia de educar pela autoridade. Antigamente, se o moleque faz travessura ele apanhava mesmo, novamente ele aprende pelo medo, mas pelo menos é um medo real, o medo da pisa que o pai deu com o cinto. (Não que eu seja a favor disso, só estou observando a mudança de comportamento.)


A segunda é que me parece que um adulto nada mais é que uma criança que adquiriu um número suficiente de medos, se restringindo a agir e falar dentro do pequeno mundo que ele aprendeu que é seguro. Isso significa que essas pessoas terão uma vida longa e feliz, porém aquém do seu real potencial, pois existe uma boa possibilidade de que parte de seu talento tenha sido enterrado em um dos medos que o tornou adulto.


Ao mesmo tempo, quando vejo uma criança fazendo coisas aparentemente sem sentido (propósito) ou perigosas, impulsionada por pura curiosidade e agindo em legítima criatividade, em um eventual momento em que seus pais ou responsáveis não a estão observando, sinto uma profunda admiração.


Às vezes observo o mesmo no louco da rua, mendigo, morador de rua, que aborda os transeuntes aleatoriamente e aparentemente sem esbarrar em nenhum medo.


Mas afinal, o que é o medo?


Discussões relacionadas:

- Pedagogia / Psicologia infantil

- Medo / Virtudes e vícios teologais

- Possibilidades e propósitos

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Como se mede um ser humano?


Tá, podemos pegar uma fita métrica e medir vários atributos físicos. Podemos contar o tempo decorrido desde o momento que ele nasceu, é outra medida. Podemos confeccionar um teste pra ter medida da inteligência ou dos conhecimentos ou até da personalidade de cada pessoa. Tudo isso é válido, é largamente usado, e tem suas finalidades.

Mas não é disso que eu quero falar.

Querendo ou não, estamos sempre julgando a nós mesmos e as pessoas a nossa volta, nos qualificando como superiores ou inferiores. E os critérios dessas medidas subjetivas que fazemos são os mais diversos, segundo nossas crenças, valores, moral, objetivos de vida.

E tem uma medida em especial que me intriga porque existem duas formas de pensar igualmente válidas do ponto de vista racional, mas antagônicas e eu escolho e julgo veemente de uma das formas.

Quem é superior? Quem ajuda o outro pois demonstra ter o poder de fazer algo que aquele que pediu o favor aparentemente não é capaz, ou quem pede ajuda pois demonstra poder articular as pessoas e ampliar suas capacidades para além das suas limitações?

O primeiro pensa: "Eu consigo me virar sozinho, e ainda sobra energia para ajudar aos menos capacitados. Por isso sou superior".
O segundo pensa: "Eu consigo o que quero usando o mínimo de energia própria. Por isso sou superior".

O mais engraçado é pensar que eles precisam um do outro. Quando um pede um favor e o outro o faz, ambos se sentem realizados, tendo demonstrado sua grandeza.

Daqui podem se seguir diversas discussões. Incluindo guerra dos sexos, falso altruismo, ambições.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Sobre o voto

Comecei a escrever um comentário no blog do grupo ao qual pertence meu primo potiguar-candango-jurista, mas começou a ficar extenso demais pra um comentário de post, puxei pra cá.
http://brasiledesenvolvimento.wordpress.com/2010/08/12/voto-obrigatorio

Nunca votei na vida. Tirei o título de eleitor, fugi da cidade e nunca transferi. Só faço justificar, que não tem fila e vou onde quiser.

Isso significa que não sou cidadão ou pelo menos que sou politicamente alienado? (Espero que sim. Tenho me esforçado.)

Como indivíduo, acho o voto muito insignificante, inexpressivo. Claro, quando junta uma massa, estatisticamente, passa a ser relevante e representativo da vontade coletiva. Mas por que um cientista político tem (explicitamente) o mesmo poder de expressar sua escolha entre os candidatos do que um [substitua por uma classe desprivilegiada qualquer (enquanto eu me poupo de ofender alguem)] ?

{ Deixo os parágrafos intermediários como reticência, tem bastantes pontos a serem desenvolvidos sobre esse tema mas o farei agora.}

Bottom line: Não creio que haja uma relação entre essa manifestação privada chamada voto com o nível de consciência do indivíduo sobre o que é melhor pra todos, quiçá pra si.

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Essa é uma das duas idéias com as quais flerto ultimamente. Chamo de "Individuality Cherishing"; (a outra ainda está muito prematura pra sequer ser nomeada).

terça-feira, 6 de julho de 2010

Cuidado com o dia 17/10/2010


Este é um blog de propósitos gerais. E, pela primeira vez, vou tratar de um assunto técnico. Quando eu digo técnico eu quero dizer, relacionado ao meu trabalho. Por não caber em um tweet estou recorrendo ao blog para relatar o caso mais bizarro que eu já passei ao desenvolver aplicativos web.

javascript:alert(new Date("2010/10/17"))

Este link faz aparecer uma mensagem de alerta. A mensagem deveria conter a data "domingo, 17 de outubro de 2010".

Uns verão essa data, outros verão "sábado, 16 de outubro de 2010".

O que tem essa data de especial? A resposta é: mudança para o horário de verão. E aí, se você usa Windows e ele está configurado para atualizar automaticamente o fuso horário quando começar o horário de verão, isso irá fazer com que qualquer browser (testado no Internet Explorer, Firefox e Chrome) mostrem o dia errado.

E daí? E daí que muita coisa é feita supondo que uma data criada no javascript estará apontando pro dia certo e nesse caso não estará!!

Por exmplo, visite http://www.eyecon.ro/datepicker/ e tente (no Windows e com o ajuste automático de DST) selecionar o fatídico dia 17 de outubro.

Isso é um plugin do jQuery. Eu diria que existem pelo menos 50 aplicações rodando em algum lugar na internet que dependem dele.

Enfim, não há muito o que fazer. Na verdade há, sempre há. Só tem que instanciar o objeto Date setando a hora para 1 ao invés de deixar o default de 0.

javascript:alert(new Date(2010, 10, 17, 1))

Beleza, isso conserta o problema do horário de verão. Mas só porque agora a data vem como 1 hora da manhã ao invés de 0 hora, vários outros problemas são criados, porque ninguém imaginou que alguém passaria uma data com hora diferente de 0.

Ou seja...

terça-feira, 1 de junho de 2010

Decurrolagens

Descobri que usar uma frase pronta mudando alguns elementos para encaixar em um outro contexto tem um nome; pelo menos em inglês: "snowclone". Em francês também: "Formule toute faite". Mas na wikipedia não tem nada em português. Dicionários e tradutores online não ajudaram em nada também.

Hmm, opa, tá pra nós. Oportunidade de criar uma palavra nova!

Peguei então o mais famoso exemplo brasileiro, que, de tanto ter seu contexto alterado termina perdendo parte do seu efeito imoral original. "X de cu é rola". Substitua X pelo que quiser. Daí o termo Decurrolagem. Mesmo sufixo de bobagem e de sacanagem.

Com o advento da internet, dos memes, e do twitter, esse tipo de item da cultura popular vem se proliferando rapidamente. Tentarei manter este post atualizando com decurrolagens novas. Assim como esse blog se dedica aos snowclones em inglês.

Contribuições são bem vindas.

  1. X de cu é rola
  2. Para bom X, meio Y basta (or: entendedor, palavra)
  3. Ao X as Y (or: vencedor, batatas)
  4. Tá pensando que X é bagunça? (or: travesti)
  5. Misturei X com Activia agora tou cagando e Y (or: Johnny Walker, andando)
  6. X é logo ali (or: África do Sul)
  7. Prefiro ter filho viado do que filho X (or: velha)
  8. Dorgas? Larguei, agora eu sou X
E um dia ainda hei de emplacar a minha...
"Eu não acredito em X, acredito em pessoas."
Onde X tem uma abrangente gama de possibilidades: dinheiro, sistema, promessas, estatísticas, notícias, ...

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Restrição Indireta

Burocracia, a autoridade da escrivaninha. Praticamente uma arte, seja criá-la ou burlá-la. A arte de impor regras. E como toda arte, dispõe de técnicas: fórmulas conhecidas de se alcançar determinados efeitos, no caso, efeitos na estética do controle das relações sociais e econômicas; se é que há uma estética disso. Dentre essas técnicas, existe uma que chamo de "Restrição Indireta".

Entendamos "regra" aqui, como uma classificação binária (ou é positiva ou é negativa) de algum atributo do objeto da regra (o que deve obedecê-la) segundo critérios arbitrários do sujeito da regra (aquele que a escreve), sendo essa classificação, escolha de atributos a serem observados e critérios a serem cumpridos estabelecidos de forma a garantir uma determinada finalidade. Simples, não?

A restrição indireta é quando o atributo mensurado traz indiretamente a informação de cumprimento dos critérios, ou quando os próprios critérios não estão diretamente vinculados à finalidade mor.

Vamos aos exemplos. Muitos locadores não alugam seu imóvel para grupos de 4 ou mais jovens. Essa é a regra, mas o que eles querem evitar é algazarra de madrugada ou outra forma de "perturbar a ordem pública" do prédio. Essa é a finalidade da regra. Mesmo que se faça uma estatística para correlacionar essas duas variáveis (número de moradores da casa e número de reclamações de vizinhos) e condiza com a hipótese de que um grupo numeroso de jovens é baderneiro, mesmo assim cada caso é único. Impedir a locação de um imóvel a um grupo simplesmente por causa do número de integrantes é uma restrição indireta.

O que deveria ser feito, não só nesse exemplo, é procurar sempre fazer medidas diretas do que se deseja saber, ao invés de supor um determinado relacionamento entre as variáveis. De volta ao exemplo, seria entrevistar os potenciais locatários ou pedir, se disponível, uma carta de recomendação de um antigo locador.

Postei anteriormente neste blog a reprodulção de uma carta solicitando que a Cachaça fosse liberada na festa de formatura da minha turma (sim, consegui). Como lá expus, o argumento dado para proibição de certas bebidas (regra) era o de tentar manter um certo nível de refinamento da festa (finalidade). Acontece que não importa de que uma bebida é destilada ou fermentada, sempre existem umas de qualidade superior e outras de qualidade inferior, então, mais uma vez, trata-se de uma restrição indireta. O ideal seria restringir certas marcas notoriamente inferiores a esse suposto requinte da festa.

Um último exemplo de interesse mais geral. Eleições. A Constituição Federal estabelece que a idade mínima para alguém se eleger Presidente no Brasil é de 35 anos. Imagino que essa regra da idade mínima (deste e dos demais cargos políticos) seja para inibir que o país fique nas mãos de pessoas sem uma larga experiência, se não de vida pública, pelo menos de vida privada. Mas, as pessoas não amadurecem no mesmo ritmo. Existem pessoas bem precoces, e outras que envelhecem sem nunca ter saído da infância psicologicamente. Ou seja, é uma restrição indireta.

Se se esperam certas atitudes dos nossos políticos, assim como certos conhecimentos e habilidades, existem formas bem conhecidas no mundo corporativo de serem avaliados. Se isso atinge a democracia já é outra discussão. Mas eu acho que ou tira essa regra da idade mínima ou mede direito a experiência do cidadão.

domingo, 7 de março de 2010

Carta em prol da cachaça

Caro(a) representante da Dorana Forte Real Formaturas,

Sou recém-formado da Poli USP e aderi na primeira oportunidade às festividades da minha turma, as quais estão sendo organizadas pela vossa empresa. Estou bastante animado para as solenidades em especial para o baile de gala que ocorrerá no dia 27 deste mês, contudo uma regra estabelecida para o referido evento me deixou um tanto insatisfeito.

Recebi o informativo com os detalhes da festa através do qual descobri que a rolha é livre, o que significa que os convidados podem levar suas próprias bebidas à festa, mas apenas algumas bebidas específicas: "Whisky, Licor (AMARULA), Vodka, Vinho, Champagne e Energético"; enquanto outras são explicitamente citadas como proibidas na festa: "Tequila, Aguardente, Martini e outras bebidas".

Minha insatisfação, e intuito desta carta, diz respeito a uma dessas bebidas que nem será servida no evento e nem permitida sua entrada por meio dos convidados, pelo que entendi. A palavra utilizada foi aguardente, que é um termo genérico que designa a maioria das bebidas destiladas com alto teor alcoólico, incluindo a vodca, a tequila, a cachaça entre outras[1]. Portanto designa tanto bebidas permitidas como vodca como proibidas como tequila. Não obstante, para evitar essa contradição, interpretarei o termo usado "aguardente" como aguardente de cana.

Tenho a intenção de levar ao baile, como referência à minha terra natal e para apreciação de alguns amigos que estarão presentes, uma cachaça artesanal paraibana que tem recebido posições de destaque nos rankings especializados mais recentes[4], [5]. Me vi impedido de concretizar essa intenção devido à imposição da supracitada regra restritiva.

Ao questionar sobre esse ponto à representação da comissão de formatura, a que tenho acesso mais imediato, fui informado que a justificativa era a mesma da restrição de traje dos convidados (smoking para os formandos e padrinhos, social completo para os demais convidados e vestido social para as meninas), ou seja, pela vossa concepção, o uísque (mesmo se for um Whisky Chanceler), a vodca (mesmo se for uma Natasha), o vinho (mesmo se for um Sangue de Boi) são bebidas superiores, de um gosto mais fino, do que a cachaça brasileira (mesmo se for uma Anísio Santiago[9]).

Não sei se essa regra se aplica a outras formaturas organizadas pela sua empresa, mas estive em uma delas em fevereiro deste ano, levei minha cachaça e entrei com ela sem problema algum. E sei que havia algum controle na entrada posto que foi pedido para que um colega que estava entrando na festa junto comigo com um uísque retirasse a bebida de dentro da caixa e levasse apenas a garrafa. Particularmente, acredito que seja muito difícil ou caro efetivar essa regra, manter controle das bebidas que estão entrando no evento, já que bastaria verter o líquido desejado na garrafa apropriada e estar-se-ia oficialmente carregando um uísque ou champanhe.

Dito isto, acredito que no final, a regra existe apenas para manifestar uma opinião, um juízo de valor sobre as bebidas. Minha crítica central não é pelo fato da forma como está expressa a regra não representar corretamente a intenção, como ilustrei dando exemplos de bebidas permitidas de notável baixa qualidade; tampouco quero questionar a capacidade de pôr em prática a regra. Esses dois problemas existem mas são toleráveis, são compreensíveis.

Quero apenas ajudá-los a romper o preconceito declarado na regra referida e a enxergar o real valor que a cachaça brasileira tem aqui e mais ainda lá fora, no exterior. A conceituação da bebida destilada brasileira mudou drasticamente principalmente na última década, deixando de ser associada a um baixo nível social, irresponsabilidade e alcoolismo e passando a se associar a emprego, inovação, e melhoria da qualidade de vida[3].

Cachaça é a denominação típica e exclusiva da Aguardente de Cana produzida no Brasil[8], assim como a tequila é mexicana, o saquê é japonês, o champanhe é francês, e assim por diante. Valorizar a cachaça é valorizar nossa cultura, nossa terra[1], o que muitas vezes os estrangeiros sabem fazer melhor que nós mesmos, e só quando percebemos o quanto americanos, europeus e asiáticos apreciam algum de nossos produtos que começamos a também querer valorizá-lo.

Pois bem, esse tempo já chegou. Fiz um apanhado de notícias e matérias publicadas para que não seja preciso que acreditem nas minhas palavras. A aguardente de cana já é consumida em mais de sessenta países, entre eles, alguns que têm sua população como sendo as mais sofisticadas e ricas do mundo[3]. "O nome cachaça hoje é um toque de requinte. Cachaça hoje é uma coisa muito nobre, muito chique, muito elegante de beber", afirma César Rosa, presidente do Instituto Brasileiro da Cachaça[6]. Em Manhattan, é comum encontrar nas mesas de executivos em ascensão drinques à base de cachaça, como a imbatível caipirinha. Aliás, a mistura brasileira de cachaça, açúcar e limão já é um dos dez coquetéis mais famosos do mundo e está na lista da revista inglesa Drinks International, bíblia dos produtores de bebidas.[...] No evento Brasil 40º, que encheu a loja de departamentos Selfridges & Co., em Londres, de produtos brasileiros, novo êxito: a cachaça roubou a cena e conquistou os ingleses. E na festa promovida por brasileiros em Cannes, na segunda-feira, 17, mais de 200 garrafas da bebida foram consumidas.[2]. A cachaça é o destilado do Brasil e uma das bebidas mais nobres do mundo. Ela é complexa, forte, e cheia de nuances e só recentemente começou a ser apreciada com o respeito que merece[4].

A ascensão da cachaça se assemelha em alguns aspectos com a das sandálias Havaianas. Passou de um artigo de consumo das massas, para uma marca mundial de luxo[7]. Só não compreendo por que então as tais sandálias serão distribuídas aos formandos na festa, como mais um toque de requinte do evento, enquanto a cachaça fica do lado de fora, injustamente excluída.

Por esses argumentos, peço não simplesmente uma autorização exclusiva para mim, mas a alteração da regra da rolha livre para incluir a cachaça (com esse nome) no rol das bebidas permitidas e exclusão do termo "aguardente" das não permitidas.

Agradeço antecipadamente pela atenção a esta questão e aguardo resposta.

São Paulo, 06 de março de 2010

Tácio Filipe Vasconcelos de Medeiros

recém-formado - Poli USP - Dez/2009

Fontes de referência:

[1] Revista Globo Rural Edição 211 - Mai/03 - Marvada chique
http://revistagloborural.globo.com/EditoraGlobo/componentes/article/edg_article_print/1,3916,533013-1641-1,00.html

[2] Globo.com - Mai/04 - Cachaça brasileira conquista cada vez mais fãs em todo o mundo
http://www.feiradacachaca.com.br/atendimento/reportagens/cacha%E7anomundo/Cacha%E7a%20brasileira%20conquista%20cada%20vez%20mais%20f%E3s%20em%20todo%20o%20mundo.htm

[3] Considerações estratégicas sobre a Indústria da cachaça
http://www.simpep.feb.unesp.br/anais/anais_11/copiar.php?arquivo=620-souza_maf_Considera%E7%F5es%20estrat%E9gicas%20sobre%20a%20Ind%FAstria%20da%20cacha%E7a.pdf

[4] Revista Playboy Ago/09 - Ranking Playboy da Cachaça 2009
http://www.mauriciomaia.com/pdf/Ranking%20Playboy%20-%20Agosto%202009.pdf

[5] Revista Veja Fev/10 - Cachaça para Degustar
http://www.ocachacier.com/pdf/Veja_17_Fev_2010.pdf

[6] Web Luxo - Fev/08 - Cachaça vira produto de "luxo" e ganha mercado no exterior
http://www.webluxo.com.br/menu/comer/cachaca_chique_exterior.htm

[7] Revista PIB - Dez/09 - O Missionário da Caipirinha
http://www.revistapib.com.br/noticias_visualizar.php?id=400

[8] REGULAMENTO TÉCNICO PARA FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E
QUALIDADE PARA AGUARDENTE DE CANA E PARA CACHAÇA
http://extranet.agricultura.gov.br/sislegis-consulta/servlet/VisualizarAnexo?id=14175

[9] Jornal da Tarde - Jul/03 - A cachaça que vale mais que dinheiro
http://www.feiradacachaca.com.br/atendimento/maisquedinheiro.htm